quarta-feira, outubro 30, 2013

O Ribalta que é Nó-vato

Bom, "terceiro" dia de ensaio, primeiro com a Diretora (que dessa vez chegou a tempo) e a primeira vez que o novato aqui escreve, na verdade eu não sou o Novato, eu sou o Ribalta, nem no grupo eu sou novato, mas no espetáculo eu sou novato, quer dizer, Ribalta, mas sou o ator novato.

Ai que nó!

No começo é um nó mesmo, e que nós vamos desatando com o tempo em que vamos ensaiando, praticando, estudando... Não entendam nó num sentido ruim, mas pensando no nó como uma coisa boa, como algo que nós precisamos melhorar.

Mas o melhor ainda é que temos um nó atado por mãos mágicas. Estamos "revivendo" um nó que vai completar dez anos de atado. Um nó que teve ajuda da nossa grande amiga (que eu nem conheci, mas pra mim ela é minha amiga) Simone Pontes. Um nó que teve Sérgio Ramos no elenco original. Um nó que com certeza ainda é cuidado com carinho por esses dois. 

É muito bom saber que eu sou o nó-vato desse espetáculo, e saber o tanto de gente que passou por ele e ajudou a criá-lo, a fazê-lo crescer. É engraçado, porque como eu operava a sonoplastia do Chaplin antes de entrar em cena, a sensação que eu tenho é que eu já fazia parte deste espetáculo há muito tempo. E o meu nó só fica mais apertado quando eu penso que sou o João, ator que operava a sonoplastia, substituindo o João, ator que estava em cena, no mesmo espetáculo fazendo o mesmo personagem.

Que nó!